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Por Paulo Eduardo Neves
Publicada em 25 de Março de 2003 
"Como nada entendo da parte técnica de música, pedi ao violonista Luís Filipe de Lima um comentário sobre um recém lançado livro didático. Ele não só topou fazer, como de brinde me enviou uma resenha sobre um importante livro dedicado ao seu instrumento, o violão de sete cordas. Fiquem então com o texto de Luís Filipe de Lima:

Acaba de ser lançado - praticamente sem divulgação - O violão de 7 cordas, teoria e prática(ISBN: 8585426-84-5), método de Luiz Otávio Braga editado pela Lumiar, de Almir Chediak. Uma excelente notícia, não apenas para os músicos que se dedicam ao chamado violão de baixaria, mas também para todos os instrumentistas interessados em música brasileira. O livro, o mais completo publicado até hoje sobre o assunto, expõe de maneira clara e concisa os fundamentos da linguagem e da técnica do sete cordas, descreve maneiras de acompanhar gêneros como o samba e choro, oferece exercícios didaticamente encadeados que se aplicam à técnica e à linguagem das baixarias e introduz ao estudo de escalas de acordes. Além disso, apresenta 29 transcrições de linhas de baixo criadas pelo autor ou gravadas pelos grandes mestres do instrumento (em especial Dino 7 Cordas e Raphael Rabello), aplicadas a clássicos do choro e do samba.
Luiz Otávio Braga, experiente violonista e professor, fala do assunto com autoridade. Pioneiro em arranjos camerísticos para repertório de choro (escritos já em meados da década de 70 para o conjunto Galo Preto e, na década seguinte, para a Camerata Carioca de Joel Nascimento e Radamés Gnatalli), foi o primeiro sete-cordas a usar encordoamento de nylon, em vez das tradicionais cordas de aço, e a abandonar, em alguns momentos, o uso da dedeira; foi também o primeiro a ter seu instrumento feito nos moldes de um violão de concerto, por tudo isso criando uma distinção entre o que ele próprio chama de sete cordas "típico" e "solista". Idealizador e coordenador de oficinas de choro desde 1984, em várias cidades brasileiras, teve entre seus alunos nomes expressivos da nova geração carioca de sete-cordas, como Marcello Gonçalves (do Trio Madeira Brasil), André Bellieny (do Sarau) e Lucas Porto (do Galo Preto).

O violão de 7 cordas, teoria e prática vem somar-se, com destaque, a uma escassa bibliografia sobre o instrumento. Antes dele, apenas dois outros métodos haviam sido publicados. Um é o Ventura Ramires, (São Paulo: Fermata do Brasil, 1996) (...), tarimbado sete-cordas paulista que desde 1965 integra o conjunto Demônios da Garoa (...) Outro método é O Violão de 7 Cordas, de Marco Bertaglia (São Paulo: edição do autor, 1999) (...) 
O trabalho de Luiz Otávio Braga, contudo, vai além, ao dedicar páginas sobre a linguagem do instrumento, num permanente incentivo ao iniciante para que desenvolva sua criatividade e descubra sua própria fraseologia. Uma obra básica, indispensável aos estudantes e professores do violão de sete cordas (...)".

LUIZ OTÁVIO BRAGA, MÚSICA PARA VIOLÃO.

CD autoral, interpretado pelo autor e  por importantes violonistas do cenário artístico nacional e internacional. Envie email para

luizorcb@gmail.com, compre o CD e receba gratuitamente as partituras.

 

No dia 9 de dezembro de 2002, o IJB  promoveu o show  “Ao Jacob, seus bandolins “, na Sala Cecília Meireles (RJ), marcando a sua fundação.   Um grande sucesso, com a casa totalmente lotada e mais de 30 grandes nomes do choro se apresentando. A renda obtida foi integralmente investida nos projetos de recuperação de acervos, do Instituto, na época, presidido pela filha de Jacob, Elena Bittencourt.

No palco da Sala Cecília Meireles, desfilaram: o Conjunto Época de Ouro, com Ronaldo, Dino, Cesar, Carlinhos, Jorge Filho e o mestre Jorginho do Pandeiro, Déo Rian, Joel Nascimento, Altamiro Carrilho, Maurício Carrilho, Zezé Gonzaga, Luciana Rabello, , Celsinho Silva, Zé da Velha, Silvério Pontes, Nilze Carvalho, Pedro Amorim, Yamandu Costa, Pedro Aragão, Armandinho, Marcílio Lopes, Bruno Rian, Ronaldo Souza, Kiko Horta, Diogo Guanabara, João Lyra, Thiago Prata, Ana Rabello e os talentosos alunos da Oficina de Choro da UFRJ/EPM. A direção artística foi de Hermínio Bello de Carvalho, que assinou o roteiro junto com Sergio Prata e a direção musical foi do renomado violonista e compositor Luiz Otávio Braga.

O show resultou no lançamento de um CD e um DVD, que receberam o Premio Rival/BR 2003.

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